A colonização
alemã no Rio Grande do Sul foi motivada pela necessidade de povoar o sul do
Brasil, garantindo a posse do território, ameaçada pelos vizinhos castelhanos.
Além disso outro objetivo da busca de alemães era recrutar soldados mercenários
para reforçar o exército do Brasil recém independente. O governo brasileiro,
convencido dos benefícios da imigração, oferecia uma série de vantagens:
1) Passagem à custa
do governo; 2) Concessão
gratuita de um lote de terra de 78 hectares; 3) Subsidio diário
de um franco ou 160 réis a cada colono no primeiro ano e metade no segundo; 4) Certa quantidade
de bois, vacas, cavalos, porcos e galinhas, na porção do número de pessoas de
cada família.
Em 18 de julho 18 de 1824 chegou
a Porto Alegre a primeira leva de 39 imigrantes
alemães. Dali foram então enviados para a recem desativada
Real Feitoria do Linho Cânhamo, localizada à margem esquerda do Rio dos Sinos,
em São Leopoldo, onde chegaram em 25 de Julho de 1824.
“Parece-me que os nossos bons compatriotas
nesta natureza sul-americana livre, onde estão expostos a lutas peculiares
contra obstáculos naturais, desenvolvem, ainda mais determinação em resolver e
agir…Por entre dificuldades começaram eles, mas conquistaram o solo e os que na
Alemanha eram criados tornaram-se senhores pelo direito do trabalho” Robert Avé-Lallemant - Viagem pela Província
do Rio Grande do Sul, 1858.
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